Al-Qaeda declara guerra à Índia após tensões na Caxemira

Escalada de violência eleva o conflito entre as nações

Por Marcelo Aquino em 09/05/2025 às 06:32:18

A Al-Qaeda no subcontinente indiano declarou "guerra santa" contra a Índia, intensificando as tensões já elevadas entre os dois países. A declaração surge após bombardeios indianos no Paquistão, em meio à disputa pelo território da Caxemira.

A organização terrorista acusa a Índia de travar uma guerra contra o Islã e seus seguidores, convocando muçulmanos para se unirem na "Jihad Fi Sabililah". O anúncio agrava ainda mais o cenário de conflito na região.

A escalada teve início após a "Operação Sindoor", lançada pela Índia, sob o comando do primeiro-ministro Narendra Modi, com o objetivo de atingir alvos no Paquistão e em áreas da Caxemira. Nova Déli justificou a ação alegando que os locais eram bases terroristas.

Essa operação foi uma resposta ao ataque ocorrido na Caxemira, que resultou na morte de 26 turistas. A Índia atribuiu a responsabilidade a grupos separatistas, supostamente apoiados pelo Paquistão.

Em retaliação, o Paquistão atacou posições indianas próximas à linha de controle na Caxemira, alegando ter destruído um quartel-general e um posto militar, além de ter abatido cinco aeronaves indianas. Os números mais recentes indicam um total de 47 mortos nos ataques. O governo paquistanês reportou 31 mortes desde o início da semana, enquanto a Índia registrou 16 mortes devido à escalada de violência.

A disputa entre Paquistão e Índia pela Caxemira persiste desde a independência de ambos do Império Britânico, no final da década de 1940. A região é dividida entre Índia, Paquistão e China.

Os conflitos anteriores, incluindo o de 1999, já mostravam a instabilidade da região. Naquela época, ambos os países já possuíam armas nucleares, embora em quantidades significativamente menores do que as atuais.

"Jihad Fi Sabililah" (guerra santa em parte de Alá).

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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