Pablo Marçal: Inelegibilidade por Irregularidades Eleitorais

Justiça Eleitoral mira Marçal por suposto abuso de poder nas redes sociais.

Por Marcelo Aquino em 28/04/2025 às 06:39:58

O PSB (Partido Socialista Brasileiro) obteve sucesso em sua ação contra Pablo Marçal, resultando na sua inelegibilidade. A decisão judicial decorre de acusações de irregularidades eleitorais e abuso de poder econômico durante a campanha, com foco na utilização das redes sociais para promoção da candidatura.

Em agosto de 2024, a Justiça Eleitoral já havia determinado a suspensão dos perfis oficiais de Marçal em diversas plataformas, incluindo Instagram, YouTube, TikTok e X (antigo Twitter). A medida visava impedir a disseminação de conteúdo eleitoral irregular e a remuneração de colaboradores envolvidos na divulgação da campanha.

Apesar das restrições impostas pela Justiça, a comunidade de apoiadores de Marçal manteve-se ativa, migrando para outras plataformas como o Discord. A Justiça entendeu que Marçal incentivou a continuidade das atividades, resultando em uma multa diária de R$ 10 mil, que acumulou R$ 420 mil devido ao descumprimento das ordens judiciais.

A defesa de Marçal alegou desconhecimento prévio das irregularidades e argumentou que os fatos não seriam graves o suficiente para desequilibrar as eleições ou influenciar seus resultados. Contudo, o advogado do PSB, Hélio Silveira, declarou que Marçal "venalizou as eleições", justificando a decisão de torná-lo inelegível.

"venalizou as eleições", justificando sua inelegibilidade. - Hélio Silveira, advogado do PSB.

A deputada federal Tábata Amaral, do PSB, ressaltou a importância da denúncia contra as irregularidades na campanha de Marçal, afirmando que seu sucesso eleitoral se baseava no desrespeito às leis.

Enquanto outros se omitiram, o PSB teve a coragem de recorrer à Justiça. - Tábata Amaral, deputada federal.

Este caso demonstra a importância da fiscalização e da denúncia de práticas ilegais no processo eleitoral, garantindo a lisura e a igualdade de condições entre os candidatos. O combate à corrupção eleitoral é fundamental para a manutenção da democracia e a legitimidade do sistema político brasileiro. Resta saber se Marçal irá recorrer da decisão, em mais uma novela judicial que se arrasta na política brasileira.

Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a batuta de Alexandre de Moraes, continua a apertar o cerco contra políticos conservadores, em uma cruzada que muitos consideram ser mais política do que jurídica. A postura do TSE levanta questionamentos sobre a isonomia do processo eleitoral e a liberdade de expressão, temas caros aos defensores da direita no Brasil.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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