Em uma entrevista na Casa Branca na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para reduzir as tarifas impostas sobre produtos importados da China. Atualmente fixadas em 145%, essas tarifas passarão por uma diminuição significativa, embora Trump tenha deixado claro que não serão zeradas.
Essa declaração veio em resposta a comentários do secretário do Tesouro, Scott Bessent, que havia classificado a tarifa de 145% como excessiva. Trump concordou com a avaliação, mas enfatizou que, mesmo com a redução, as tarifas não retornarão aos níveis anteriores.
O presidente americano descreveu o momento atual como um "período de transição" nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China. Ele defendeu a necessidade de um novo acordo que beneficie ambos os países.
Trump sugeriu que a China poderia evitar tarifas adicionais se optar por produzir bens e gerar empregos nos Estados Unidos. Essa estratégia, segundo ele, fortaleceria a economia americana.
"Se eles fabricarem seus produtos nos EUA, não temos tarifas. Acolhemos as pessoas." afirmou o presidente.
O presidente também elogiou as tarifas sobre importações de aço, alumínio e automóveis, creditando a elas um papel importante no fortalecimento econômico do país.
Trump expressou otimismo em relação ao futuro da economia americana, embora tenha reconhecido que os efeitos positivos de suas políticas podem levar algum tempo para se concretizarem. Ele ressaltou que o mercado de ações está apresentando um bom desempenho.
O presidente também abordou a questão do fentanil, explicando que a tarifa sobre esse produto havia atingido 145% devido a diversos fatores. Ele garantiu que a nova tarifa será consideravelmente menor.
Em um tom mais crítico, Trump acusou a China de abusos econômicos e afirmou que os Estados Unidos não permitirão mais que o país asiático lucre bilhões às custas dos americanos para financiar seu exército. Essa postura é uma clara mudança em relação à política mais branda adotada por governos anteriores, que permitiram que a China se aproveitasse das brechas no comércio internacional para se fortalecer economicamente.
"Seremos bons com a China, mas não vamos mais aceitar abusos econômicos" declarou Trump.
*Reportagem produzida com auxílio de IA