O presidente Lula convidou o lĂder chileno, Boric, para participar da cĂșpula do Brics, agendada para julho no Rio de Janeiro. O convite estende-se tambĂ©m ao encontro Celac-China, na Ăsia, demonstrando a busca do governo brasileiro em ampliar sua influĂȘncia global e fortalecer laços com nações estratĂ©gicas.
Em seu discurso, Lula enfatizou a necessidade de união entre os paĂses da região para superar desafios e buscar desenvolvimento. A declaração sugere uma crĂtica velada à postura de isolamento que, segundo ele, impede o progresso econômico e social.
"Isolados nós somos muito fracos. Nós não nascemos para viver mais de 500 anos como um paĂs pobre." afirmou Lula.
AlĂ©m do convite para os eventos multilaterais, Lula se ofereceu para interceder por Boric, buscando uma reunião bilateral com o Xi Jinping, presidente da China. A iniciativa sublinha a importância estratĂ©gica da China nas relações exteriores do Brasil e a tentativa de Lula de mediar e facilitar o diĂĄlogo entre diferentes nações.
O gesto de Lula ocorre em um momento de crescentes tensões geopolĂticas e reconfiguração das alianças globais. A aproximação com o Chile e a busca por fortalecer o Celac são movimentos que visam consolidar um bloco de paĂses com interesses convergentes, capazes de influenciar o cenĂĄrio internacional e promover o desenvolvimento regional. Resta saber se essa estratĂ©gia petista trarĂĄ os resultados esperados, ou se serĂĄ apenas mais uma tentativa de promover a imagem do Brasil no exterior, sem ganhos concretos para a população.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA